| Síntese |
O projecto Blue Eye surge da necessidade de ultrapassar os desafios relacionados com a eficácia e a eficiência das operações de busca e salvamento, fiscalização Marítima e protecção ambiental. A capacidade de prever e actuar rapidamente, e com os meios mais adequados, perante a ocorrência de incidentes, operações ilícitas e desastres ambientais, na enorme área Marítima de responsabilidade nacional, exige novas soluções, que a inovação tecnológica permite potenciar. Com efeito, o contexto operacional actual é caracterizado (i) pela existência de cada vez mais sistemas verticais e independentes; (ii) pela necessidade crescente de troca de informação entre as agências com responsabilidades no Ma;, (iii) pela necessidade de cada vez maiores e mais rápidos fluxos de informação. Estes aspectos dificultam o processo de decisão e diminuem a velocidade de actuação nas operações referidas, afectando assim a sua eficácia.Surge assim a oportunidade de desenvolver e validar tecnologia inovadora, segundo dois vectores distintos. O primeiro vector explora a aplicação de tecnologias de informação como forma de ultrapassar as questões de integração dos sistemas verticais e da troca de informação inter-agência e inter-Nação, aumentando a capacidade de percepção e apoio à decisão. O segundo vector explora a aplicação de novos conceitos tecnológicos às operações marítimas, no sentido de validar a sua adequação aos desafios colocados.Este projecto será liderado pela Critical Software, e contará com a participação da Marinha Portuguesa e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Importa salientar que, no âmbito da participação da Marinha Portuguesa, estarão envolvidos vários organismos, destacando-se, no plano operacional, o Comando Naval, a Direcção Geral de Autoridade Marítima e o Estado Maior da Armada e, no plano científico e tecnológico o Centro de Investigação Naval, o Instituto Hidrográfico e a Superintendência de Tecnologias de Informação e Comunicação. |